non sequitur

tem uma menina, sempre tem uma. nem que ela saiba da minha inexistência, sempre tem alguém. mesmo que ela não possa ser, queria tanto que fosse. mesmo que aquele vazio permaneça cheio há no fundo a esperança de que um olhar possa trazer de volta aquilo que nem existiu. sempre há a esperança de a esperança não acabar, sempre há o desejo de desejar e a sede a se matar.

sempre existirão os lábios proibidos pra se provar.