Eu posso assassinar a realidade.
Enfiar em seu abdomén a faca da calma.
Deixar vazar o sangue negro da dor.
Arrancar cada músculo que se debate.
Mas de nada isso adianta.
Quando for preso, me julgarem culpado, de novo ela ressurgirá.
E então nada farei, aprenderei a lidar.